Pessoal, Bem Vindo!

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O início de tudo é em Personágens destas tórridas histórias.
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Beiiijoos pessoas e Boa Leitura ! :D

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

01 de Janeiro de 1987


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01 de Janeiro de 1987
Van Nuys - 06:00am


 Vanity apareceu ontem com uma montanha de coca. Eu estava bem até aquele momento. Tenho tido boas noites de sono, para começar o dia. Normalmente tomo um banho e toco minha guitarra.
 Mas já que este é um diário novo, deixe-me falar um pouco sobre Vanity. Ela costumava ser cantora do grupo do Prince, ou isto é o que ela diz. Nós nos desencontrávamos em diversos outros assuntos, mas tínhamos, pelo menos, uma coisa em comum: a droga. Eu a acho uma garota doce, assim como me acho um bom rapazs.
 Ela tem cabelos lisos castanhos, olhos castanhos e é muito bonita, mas, como eu, normalmente parece estar no inferno. Como dizem, erros atraem erros... não há ditado mais certo. 

 O Mötley estará de volta aos esúdios semana que vem e eu disse aos rapazes que tenho músicas novas. A verdade é que não tenho escrito muito. Não consigo me concentrar em nada, exceto... o de sempre.
 Então escrevemos algumas linhas enquanto Vanity prepara a droga. Ela fala, fala, fala sobre irmos à festa de Ano-Novo, mas sabemos que não iremos a parte alguma. Por mais que ela fale continuo escutando em minha cabeça... o desejo... água na boca por uma tragada no cachimbo... bonito e feio ao mesmo tempo.

 Então, tudo seu errado, como sempre.
A pegada fodeu com a cabeça de Vanity e ela começou a falar por enigmas, declamando com loucura sobre Jeses e espiritualidade, sobre como ela era com a porra do Prince ou algo assim...
 Não fazia sentido e eu não conseguia fazê-la parar, então comecei a berrar para ela ir se foder com o Jesus dele e que desse o fora de minha casa. Ela foi embora e eu voltei ao meu closet com a arma de meu avô  cobrindo a port, e agulhas e colherzinhas espalhadas pelo chão, aterrorizado porque via pessoas invadindo a casa e vinham me pegar.


 De fato, eu odeio essa merda. Estou bem agora, mas ninguém acreditaria no que aconteceu na minha cabeça... é assombroso. Agora que me acalmei, tudo se parece com uma peça de tetro chata que assisti. Há 30 minutos, podia ter matado alguém, até a mim mesmo. Preciso de uma cela acolchoada, estou te dizendo...
           Oh, sim... Feliz Ano-Novo...




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11:30am

 Aí vem o novo ano... A mesma coisa doa ano passado?
 Pete disse pra eu abrir logo aqueles presentes de Natal...



Nikki: Vanity foi e voltou durante diferentes períodos da minha dependência. Era uma negra selvagem quando cantava com Prince: deve ter sido amante dele naquela época. Houve um tempo em que eu pensava em Vanity como uma pessoa disponível, uma agulha usada. Uma vez desfrutada, estava pronta para o lixo, a não ser que a gente esteja desesperado.
 Talvez o modo como conheci Vanity devesse ter me alertado: aquele relacionamento não era normal. No começo de 1986, eu dividia minha casa com um cara chamado Pete. Na verdade, ele morava "mais ou menos" comigo. Estava entre Keith Richards e Herman Munster e parecia a mais indiferente das estrelas do rock, exceto que não podia tocar merda nenhuma. Nós costumávamos sentar em minha casa, assistir a tevê, cheirar coca e escolher as garotas com quem gostaríamos de ficar. Então, eu ligava para o escritório do Mötley e eles nos conseguiam os telefones das garotas e nós podíammos ligar para elas. Era uma diversão... nunca nos tocamos de que estávamos jogando com a vida de outras pessoas.
 Vimos Vanity na MTV, e quando Pete disse: "Cara, lá está a velha garota do Prince", eu disse: "Ótimo, ele tem um pênis minúsculo". O escritório ligou para Vanity e arranjou um encontro para nós.
 Ela abriu a porta nua, olhando pra tudo. De qualquer modo, senti que podíamos apenas nos satisfazer. Nós nos tornamos camaradas na droga. Algumas vezes até achavam que éramos namorados. Vanity também me ensinou como realmente fumar. A primeira vez que fumei foi com Tommy, quando o Mötley estava começando.
 Na maioria das vezes, aspirava ou injetava coca. Quando ela me mostrou a real da queima de uma boa pedra... foi amor. Não por ela, pela droga.




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Evangelist Denise Matthews:  O dicionário Webster define "Vanity" como algo sem valor. Que erro grosseiro! Deus me perdoou esse nome feio. Pode-se dizer que sou uma colecionadora: colecionei uma longa lista de nomes ao longo dessa minha viagem paranóica. E fui, corajosamente, aonde a maioria ainda não havia ido, escondendo-me sob o rosto inocente de quem nunca ousou nada.
 A maioria não me chamam de Vanity há muito tempo. Meus amigos me chamam de Denise; os Saints me chamam de Evangelist. Isso realmente não é problema. Eu não atendo por Vanity. Prefiro a morte a ser tratada por esse nome nojento e vazio. Sou uma nova criatura de Cristo, e pretendo continuar mudando para melhor. 













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